Páginas

terça-feira, 30 de junho de 2015

Elizeth Cardoso e Silvio Caldas Vol 2 (Copacabana Discos - 1971)


          Download aqui

     Um pouco mais de 4 anos após a postagem do Vol 1 de ELIZETH CARDOSO E SILVIO CALDAS, como prometido naquela ocasião finalmente tenho o prazer de compartilhar com os amigos o Vol 2 desse encontro histórico. Um repertório memorável de clássicos da MPB na impecável interpretação desses verdadeiros ícones. Mais um verdadeiro presente para os apreciadores da boa música!!!

Músicas

Lado 1:

01- Pout-Pourri Tributo a Antonio Maria - A noite é grande (Antonio Maria - Fernando Lobo) / Canção da volta (Ismael Netto - Antonio Maria) / Portão antigo (Antonio Maria) / Se eu morresse amanhã de manhã (Antonio Maria) / Ninguém me ama (Fernando Lobo - Antonio Maria) / Suas mãos (Pernambuco - Antonio Maria) / Ninguém me ama (Fernando Lobo - Antonio Maria) / Não vá embora (Antonio Maria) / 
Menino grande (Antonio Maria) / O amor e a rosa (Pernambuco - Antonio Maria) / Valsa de uma cidade (Ismael Netto - Antonio Maria)
02- Fita amarela (Noel Rosa)
03- Tudo foi surpresa (Peterpan - Valsinho)

Lado 2:

01- Pout-Pourri - Meus vinte anos (Wilson Batista - Silvio Caldas) / Um juramento falso (J. Cascata - Leonel Azevedo) / Longe dos olhos (Christovão de Alencar - Djalma Ferreira) / Chora cavaquinho (Dunga)
02- Coração (Alberto Ribeiro)
03- Juramento falso (Pedro Caetano)
04- Doce veneno (Valsinho - Carlos Lentine - Goulart)
05- Chuva miúda (Silvio Caldas - Frazão)

sábado, 27 de junho de 2015

Amelinha - Só forró (Polygram/Polydor - 1994)


          Download aqui

    Mantendo o rítmo junino da postagem anterior, o Blog Cultura Cabesound apresenta aqui mais um belíssimo disco lançado por AMELINHA, inteiramente dedicado ao forró, gênero musical muito popular no Brasil.
    Grandes clássicos e canções de novos autores estão aqui reunidos, incluindo uma regravação de GEMEDEIRA, lançada por Amelinha em seu LP de 1980, intitulado PORTA SECRETA, com produção caprichada de Geo Benjamim. Mas é a bela voz de Amelinha que dá o toque mais do que perfeito à mais esse presente do Blog Cultura Cabesound oferecido aos amigos, que me dão a alegria da visita diária a esta humilde página.

Dados do disco

Uma produção Polygram, dirigida por Geo Benjamim (Geo & Cia Produções)
Direção artística: Max Pierre
Coordenação de produção: José Celso Guida
Arranjos, regência, sanfona e teclados: Zé Américo Bastos
Guitarra e viola: Zeppa
Baixo e violão: Pipiu
Sax: Marcelo Neves
Bateria e percussão: Camilo Mariano
Percussão: Giló
Coro: Kika Tristão, Aline Cabral, Chico Pupo, Paulinho Soledade, Nina e Fabíola
Engenheiro de gravação e mixagem: Jorge Teixeira "Garrafa"
Gravado e mixado no Geo & Cia Studio (RJ) - 24 canais em março de 1994
Na faixa "Cobra de chifre":
Produção: Paulinho Lima
Percussão: Marquinhos de Dona Geralda
Guitarra: Carlinhos Patriolino
Baixo: Fernando Souza
Teclados: Zelli
Fotos: Nana Moraes
Direção de arte e design: Geraldo Alves Pinto e Nilo de Paula
Agradecimentos especiais: Vicente Fuscaldo Filho, Paulinho Lima, Ivone Kassu e à vida
Cabelo e maquiagem: Doce Beauté - Selma Garcia e Álvaro Alvim

Músicas

Lado 1:

01- Fogo na cintura (Serginho Sá)
02- Você e tu (Gereba - Tuzé Abreu)
03- Brilho da lua (Rita de Cássia) / Caboclo sonhador (Maciel Mello) / Capricho dos deuses (Jauperi - Jorge Zarath)
04- Trem de São João (Walter Queiroz). Músicas incidentais: Minha fogueira (Walter Queiroz) Olha pro céu (Luiz Gonzaga - José Fernandes)
05- Xote pra lua (Ronaldo Pinheiro - Gerude Neto)
06- Pisa na Fulô (João do Vale - Ernesto Pires - Silveira Junior) / O cheiro da Carolina (Amorim Roxo - Zé Gonzaga) / Peba na pimenta (João do Vale - José Batista - Adelino Rivera)

Lado 2:

01- Forró do pega-rela (Nando Cordel)
02- A vida do viajante (Luiz Gonzaga - Hervé Cordovil)
03- Gemedeira (Robertinho do Recife - Capinam)
04- Rancheira (Gereba - Tuzé Abreu)
05- Cobra de chifre (Paulinho Lima)
06- Jesus é verbo, não substantivo (Ricardo Arjona - Versão: Gê e Serginho Sá)
 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Altamiro Carrilho e Sua Bandinha - Antologia da canção junina (Phonogram/Philips - 1976)



          Download aqui

     Mesmo com todas as notícias tristes que estamos recebendo por esses dias desse famigerado mês de junho, a vida continua, pois também é o período das tradicionais festas caipiras. Época ainda mais apropriada para o Blog Cultura Cabesound publicar este maravilhoso presente para todos os amigos que visitam essa humilde página: ALTAMIRO CARRILHO E SUA BANDINHA - ANTOLOGIA DA CANÇÃO JUNINA.
     As mais tradicionais canções juninas foram reunidas nesse ótimo LP lançado em 1976, sob a batuta desse grande mestre da flauta, que infelizmente nos deixou em 2012. Sua biografia já se encontra publicada aqui no Blog nas postagens CLÁSSICOS EM CHORO vol 1 e vol 2. Clássicos juninos como OLHA PRO CÉU, O SANFONEIRO SÓ TOCAVA ISSO e PULA FOGUEIRA, entre outras, ganham nesse disco um tratamento super especial, que apenas um músico do quilate de ALTAMIRO CARRILHO, acompanhado de sua maravilhosa BANDINHA, poderia propocionar aos ouvintes. Realmente, é para animar a festa!!!

Dados do disco:

Direção de produção: Roberto Santana
Seleção de repertório: Roberto Santana e Paulo Tapajós
Assistente de produção: Luciano Maia
Assistentes de estúdio: Luiz Claudio e Rafael
Arranjos: Altamiro Carrilho
Técnico de gravação: João Moreira
Mixagem: Altamiro Carrilho, João Moreira e Mazola
Montagem: Jairo Gualberto
Corte: Joaquim Figueira
Foto: Garrido
Capa: Aldo Luis
Layout: Lobianco

Músicos que participaram deste LP:

Altamiro Carrilho: Picolo
Luis Paulo: Bombadino
Eraldo: Piston
Araci: Ritmo
Zênio: Tuba
Volmar: Cavaquinho
Voltaire: Violão de 7 cordas
Netinho: Clarinete
Jaime: Ritmo
Hercílio: Ritmo
Chiquinho: Acordeon
Participação do Coro PELANKA DO KOJAC

Músicas

Lado 1:

01- A dança da moda (Luiz Gonzaga - Zé Dantas) / São João do Carneirinho (Guio de Morais - Luiz Gonzaga)
02- Pedro, Antonio e João (Benedito Lacerda - Oswaldo Santiago)
03- Noites brasileiras (Zé Dantas - Luiz Gonzaga)
04- Olha pro céu (Luiz Gonzaga - Zé Fernandes)
05- Chegou a hora da fogueira (Lamartine Babo)
06- Isto é lá com Santo Antonio (Lamartine Babo)
07- Na fugueira (Dominguinhos - Anastácia)

Lado 2:

01- O sanfoneiro só tocava isso (Haroldo Lobo - Geraldo Medeiros)
02- O passo da rancheira (Zé Dantas - Luiz Gonzaga) / Babo...Zeiras (Lamartine Babo)
03- Santo Antonio, São Pedro e São João (Herivelto Martins - Bide)
04- Noites de junho (João de barro - Alberto Ribeiro)
05- Sonho de papel (Alberto Ribeiro)
06- Pula a fogueira (Amor - João Bastos Filho)

sábado, 13 de junho de 2015

Fernando Brant ( * 09/10/1946 - + 12/06/2015)







     Final de semana realmente triste para a música brasileira. Depois de JOSÉ MESSIAS, infelizmente perdemos um de nossos maiores compositores e letristas de todos os tempos: FERNANDO BRANT.
      Fernando Rocha Brant nasceu em Caldas, Minas Gerais, em 9 de outubro de 1946. Filho de pais mineiros, aos cinco anos mudou-se para Diamantina e, aos 10, foi para Belo Horizonte onde passou o resto de sua infância e adolescência. Seu envolvimento com música e literatura aumentou quando cursava a faculdade de Direito. Nessa época, conseguiu seu primeiro emprego, como escrivão do Juizado de Menores.
     
 No início dos anos 60,  Fernando Brant conheceu o amigo Milton Nascimento. Em 1967, Milton, depois de várias recusas, conseguiu convencer Brant a escrever sua primeira letra, coisa que nunca havia feito na vida até então. Assim então, nascia TRAVESSIA, composição que, no mesmo ano, ganhou o segundo lugar no II Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, se tornando assim o primeiro grande sucesso da carreira de Milton Nascimento. Em 1969, conseguiu trabalho como jornalista na revista “O Cruzeiro”. Nesse mesmo ano, em Belo Horizonte, Brant e os amigos começaram a articular o projeto que se tornaria o Clube da Esquina.
     A parceria com Milton se tornou a mais constante e a mais famosa, com mais de 200 canções gravadas, entre elas clássicos como MARIA, MARIA, CANÇÃO DA AMÉRICA e NOS BAILES DA VIDA.  Criou roteiros e letras para balés, teatros e trilhas de filmes nacionais e novelas.
     Faleceu nesse 12 de junho de 2015 em decorrência de complicações após segunda cirurgia de transplante de fígado. Estava internado no Hospital das Clínicas da UFMG desde segunda-feira, quando se submeteu a um primeiro transplante. Após uma semana internado, ele teve que ser submetido a um segundo procedimento, mas não resistiu. Ele já havia se submetido a outra cirurgia, há dois anos, para a retirada de um tumor no órgão. O compositor deixa três filhos: duas mulheres de 39 e 37 anos respectivamente, e um rapaz de 25 anos, além de dois netos e a esposa. O velório, aberto ao público, acontece neste sábado (13), no cemitério do Bonfim. O sepultamento está marcado para o fim da tarde.
     O Blog Cultura Cabesound não poderia deixar de prestar essa homenagem. A tristesa fica, mas a grande obra de FERNANDO BRANT ficará para a eternidade. Parafraseando um trecho de TRAVESSIA: Iremos seguindo pela vida, mas sem esquecer de você. Descanse em paz, FERNANDO BRANT!!!

XIV Feira de discos de vinil do Rio de Janeiro


     Amanhã será dia de mais uma Feira de discos de vinil. Infelizmente, não sei se terei a oportunidade de comparecer dessa vez, mas farei o possível para pelo menos estar lá durante alguns minutos, pois sempre gostei de registrar através de fotos esse evento tão importante para os discófilos e amantes da boa música no geral.
     Organizada pelo sebo BARATOS (antigo BARATOS DA RIBEIRO), a XIV Feira de discos de vinil já se tornou acontecimento obrigatório, com vários expositores, venda de LP's e compactos de todos os gêneros, toca-discos e acessórios variados, além de livros e camisetas. Completamente imperdível! Clique no flyer acima e confira os detalhes do evento.
      Aproveito a oportunidade para informar o novo endereço do sebo BARATOS: Rua Paulino Fernandes 15 – Botafogo. Tel. (21) 3547 2220. Aberto de segunda à sábado das 11 às 20h. Visite também o site: www.baratosdaribeiro.com.br. Lá você fica por dentro de todas as novidades.
     
 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

José Messias (* 07/08/1928 - + 12/06/2015)



      José Messias da Cunha nasceu em Bom Jardim, Minas Gerais em 7 de outubro de 1928 em uma família de músicos. Era sobrinho de um trombonista e seu avô era regente de bandas. Com 13 anos começou a participar da banda de música da sua cidade natal e a compor músicas para o carnaval. Ainda jovem mudou para Barra Mansa e depois para outras cidades do interior atuando em pequenos circos. Em 1945, mudou para o Rio de Janeiro. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios. Nesse mesmo ano começou a atuar no programa "Papel carbono" apresentado por Renato Murce na Rádio Nacional. Trabalhou também como secretário de Herivelto Martins. 
      Em 1952, teve sua primeira música gravada, "A dança do coça coça", lançada por Heleninha Costa. Por essa época, escreveu para jornais e revistas. Em 1955, estreou na Rádio Mayrink Veiga apresentando seu próprio programa. Atuou depois nas rádios Mundial, Carioca, Metropolitana, Tupi, Guanabara e Nacional. Ainda em 1955, teve o samba "A mão que afaga", com Raul Sampaio, gravado na Continental pelos Vocalistas Tropicais. Em 1956, estreou como cantor pela gravadora Mocambo, registrando de sua autoria e Carlos Brandão a batucada "Macumbô" e o samba "Deus e a natureza".
     Messias se destacou no rádio e no início da televisão, sempre cantando sambas.  Foi sócio honorário da Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música (SBACEM). Em 1966 foi contratado pela Rádio Nacional como apresentador, locutor e diretor, onde apresentou, entre outros, o SHOW DA CIDADE, o PROGRAMA JOSÉ MESSIAS, A HORA DOS CALOUROS e VIVA A JOVEM GUARDA.  
    Trabalhando na TV foi produtor do programa Clube dos Artistas, apresentado por Aírton e Lolita Rodrigues na TV Tupi. Também na TV Tupi participou como jurado dos programas "Flávio Cavalcanti" e "A Grande chance", sempre lidando com aspirantes à carreira musical, que um dia incluíram nomes que se tornaram consagrados, como por exemplo Elis Regina, Roberto Carlos, Clara Nunes, Alcione e Emílio Santiago. Em 1974, criou o quadro PRA QUEM VOCÊ TIRA O CHAPÉU?, que faz sucesso até hoje na televisão.
     Em 1998 passou a fazer parte do corpo de jurados fixos do PROGRAMA RAUL GIL.  Não tinha medo nenhum de expressar suas opiniões sobre cada candidato, se o agradava ele tecia os melhores elogios, mas se não o agradava as críticas eram igualmente duras. Por muitas vezes criou polêmicas ao expor seu descontentamento com a atual indústria da música e os recentes sucessos radiofônicos. Chegou a declarar certa vez: "Antes, quem decidia o que o artista ia gravar era o diretor artístico. Agora é o comercial. Muitas vezes, o artista só grava o que vai vender” Mas, tanto nos elogios quanto nas críticas, José Messias se respaldava em sua vasta experiência musical e nos meios de comunicação.
     Lançou a Auto-Biografia SOB A LUZ DAS ESTRELAS: SOMOS UMA SOMA DE PESSOAS, pela editora Kades que narra a história de sua vida e carreira, bem como exibe um valioso retrospecto da história do Rádio e da Televisão no Brasil.
      Ficou no Programa Raul Gil no SBT até o final de 2014, onde foi jurado do quadro MULHERES QUE BRILHAM.
     José Messias passou por diversos problemas renais e intestinais nos últimos tempos, retirou um dos rins e fez duas cirurgias no intestino. Estava internado a 13 dias no Hospital dos Italianos, no bairro do Grajaú, no Rio de Janeiro, por causa de uma trombose na perna e, no início da noite desse 12 de junho veio a falecer, deixando mulher e 3 filhos. A causa da morte não foi informada. O enterro foi marcado para este sábado (13 de junho de 2015) às 16 horas, no cemitério Nossa Senhora de Nazaré, em Saquarema, região dos Lagos, litoral do Rio de Janeiro.  
     O Blog Cultura Cabesound não poderia deixar de prestar essa homenagem à aquele que sempre zelou pela cultura e a música de qualidade. Descanse em paz, grande José Messias!!!

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Os maestros premiados: Lindolpho Gaya e Rogério Duprat (CBD/Philips - 1968)





          Download aqui

     A postagem de hoje no Blog Cultura Cabesound é super especial. Dois dos maiores maestros e arranjadores do país e respeitados mundialmente tem aqui seu espaço: LINDOLPHO GAYA e ROGÉRIO DUPRAT.
     As biografias a seguir foram retiradas do DICIONÁRIO CRAVO ALBIN DE MÚSICA POPULAR BRASILEIRA e devidamente resumidas para ser apresentadas aqui no Blog:

Lindolpho Gaya:

     Lindolpho Gomes Gaya foi arranjador, regente, instrumentista e compositor. Nasceu no município de Itararé, São Paulo, em 06 de maio de 1921. Aos sete anos de idade, começou a estudar piano. Foi aluno do Colégio Franco-Brasileiro, em São Paulo. Foi também aluno de Hans-Joachin Koellreutter, que havia sido discípulo de Arnold Schoenberg, criador do sistema dodecafônico e um dos grandes mestres de harmonia do século XX. 
     Em 1942, iniciou a carreira artística no Rio de Janeiro, tocando piano em programas de calouros na Rádio Transmissora. Mais tarde atuou na Rádio Tupi e na Orquestra do Chiquinho, na Rádio Clube. Em 1945, casou-se com a cantora e compositora Stellinha Egg, que conhecera na Rádio Tupi. No início dos anos 1950 formou uma orquestra, passando a apresentar-se como Gaya e sua Orquestra.
    Em 1955, recebeu o Prêmio de Melhor Disco do Ano pelos arranjos feitos para as músicas "O vento" e "O mar", ambas de Dorival Caymmi, com interpretações de Stellinha Egg. No mesmo ano, com a mulher Stellinha viajou para a Europa para uma temporada artística, tendo regido na Polônia, a Orquestra Filarmônica de Varsóvia. Recebeu uma medalha de ouro do governo polonês. Atuou ainda como jurado no congresso folclórico na Festa da Juventude. Na União Soviética, regeu a Grande Orquestra do Teatro Strada de Moscou. Ainda na capital soviética, tomou parte no filme "Folclore de cinco países", com direção de Alexandrov, em que aparece tocando chorinhos de sua autoria. O casal Gaya e Stellinha seguiu para a França, onde o maestro dirigiu a parte musical do filme "Bela aventura", sobre temas e motivos brasileiros, dirigido por Stellinha. Fixou residência em Paris, onde fez arranjos para gravações de músicas brasileiras e sul-americanas, tendo organizado gravações de Ray Ventura. Ainda na capital francesa, fez arranjos para o disco "Chants folkloriques brésiliens", de temática brasileira, com interpretações de sua mulher. Retornando ao Brasil, fez arranjos e composições para uma série de discos de histórias infantis.
     Em 1965, recebeu o Prêmio Euterpe pelas músicas compostas para o show "Rio de quatrocentos anos", apresentado  no grill-room do Copacabana Palace Hotel, que foram posteriormente lançadas em um LP comemorativo aos 400 anos da Cidade Maravilhosa.
     Em 1966, fez parte do júri do I FIC, na TV Rio, fazendo ainda o arranjo e regendo a maior parte das 36 selecionadas. No mesmo ano, foi o arranjador da composição "Saveiros", de Dori Caymmi e Nélson Motta, que foi classificada em primeiro lugar na fase nacional do festival, ficando em segundo lugar na fase internacional. Recebeu no mesmo período o Prêmio Galo de Ouro pelos arranjos e por sua atuação como maestro no LP "O grande festival", com músicas do I FIC. Ainda nos anos 1960, apresentou nas TVs Rio e Continental programa de música popular ao lado de Stellinha Egg. Ainda no Rio de Janeiro, dirigiu musicalmente shows das cantoras Elizeth Cardoso e Amália Rodrigues. Trabalhou durante 15 anos para as gravadoras Victor e Odeon, fazendo arranjos e orquestrações, destacando-se no trabalho com a música brasileira.   
    Em 1974 e 1975, percorreu o Brasil ao lado de Stelinha Egg apresentando-se especialmente em auditórios de universidades fazendo divulgação da música popular brasileira.
     Faleceu em Curitiba, PR, em 15 de setembro de 1987
Foi considerado um dos grandes arranjadores de sua época. Todo seu acervo acumulado ao longo de toda a vida de trabalho passou a integrar o "Memorial Maestro Gaya" que ficou a cargo de seu filho: Lindolpho Alves Gaya. 


Rogério Duprat:

     Rogério Duprat nasceu no Rio de Janeiro em 07 de dezembro de 1932. Foi regente, arranjador e Compositor. Passou a residir ainda criança com sua família em São Paulo. Estudou violoncelo com Calisto Corazza; harmonia, contraponto e composição com Olivier Toni e Cláudio Santoro. Na década de 1950 fez parte da Orquestra Sinfônica Estadual de São Paulo e da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Em 1956, fundou e dirigiu a Orquestra de Câmara de São Paulo, na qual atuou também como violoncelista.
     Em 1960, começou a compor e a gravar para teatro, televisão e cinema. No ano seguinte, integrou o movimento de vanguarda erudita "Música nova", em São Paulo, ao lado de Sandino Hohagem, Régis Duprat, Júlio Medaglia, Damiano Cozzella, Gilberto Mendes e Willy Correia de Oliveira.
     Em 1962, viajou para a Europa, onde aprofundou seus conhecimentos musicais com Pierre Boulez, na França, e Karlheinz Stockhausen, na Alemanha. Ao voltar para o Brasil dedicou-se à criação de músicas experimentais em computador, em parceria com o também maestro e arranjador Damiano Cozzella.
     Em 1963 e 1964, atuou como regente e arranjador da TV Excelsior (SP). Compôs, em 1964, a trilha sonora do filme "A ilha", de Walter Hugo Khouri, que lhe valeu diversos prêmios. Nessa mesma época, ocupou o cargo de professor assistente do Departamento de Música da UNB, participando de eventos e manifestações de música aleatória. Foi premiado pelas trilhas sonoras dos filmes "Noite vazia" e "Corpo ardente", ambos de Walter Hugo Khouri, e "Cariocas", de Fernando de Barros, Roberto Santos e Walter Hugo Khouri.
     Em 1967, foi contemplado com o prêmio Roquette Pinto como Melhor Arranjador do Ano  e também com o prêmio de Melhor Arranjador do III Festival de Música Popular (TV Record), pela autoria do arranjo da música "Domingo no parque", de Gilberto Gil.
     Foi considerado um dos pilares do movimento musical chamado Tropicalismo, assinando arranjos marcados pela erudição, ousadia e criatividade, para os principais discos do movimento, sendo célebre sua contribuição principalmente  no histórico LP "Tropicália ou Panis et Circenses", de 1968, onde foi o arranjador e maestro das músicas gravadas por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Gal Costa, Os Mutantes e Nara Leão. Por esse período da carreira, Rogério Duprat é chamado hoje em dia de "O George Martin brasileiro".  Nesse mesmo ano, foi contemplado com o prêmio de Melhor Arranjo do III Festival Internacional da Canção (TV Globo). Ainda em 1968, ocupou o cargo de diretor musical do programa "Divino maravilhoso", da TV Tupi (RJ).
     Escreveu mais de 40 trilhas sonoras para cinema. Em 1987, recebeu o Prêmio Kikito no XVIII Festival de Cinema de Gramado, pela música do filme "Marvada carne", de André Klotzer.
    Foi diretor artístico das gravadoras Vice-versa e Pauta e atuou, também, na produção de jingles.
     Durante algum tempo, afastou-se das atividades artísticas devido a problemas de audição, provocados por longos períodos de trabalho em estúdio. Mas retornou na década de 90, assinando arranjos para Lulu Santos ("Tempo/espaço") e Rita Lee.
     Faleceu no dia 26 de outubro de 2006, em São Paulo. 

    O disco que trago aqui foi lançado em 1968, sob o título OS MAESTROS PREMIADOS: LINDOLPHO GAYA E ROGÉRIO DUPRAT, onde cada maestro ficou encarregado de gravar, com seus belíssimos arranjos com as suas respectivas orquestras
canções premiadas no FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO (parte nacional) e FESTIVAL DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA daquele período. Músicas como TRAVESSIA, RODA VIVA e PONTEIO, entre outras, ganharam ainda mais em beleza, graças à estes verdadeiros mestres da música. É este o presente que trago hoje para os amigos do Blog Cultura Cabesound, que sempre dão o carinho de suas visitas, amigos estes que são tão aficcionados pela boa música quanto eu.

Músicas

Lado 1 (Lindolpho Gaya):

01- Carolina (Chico Buarque de Hollanda)
02- Margarida (Gutemberg Guarabyra)
03- Travessia (Milton Nascimento - Fernando R. Brant)
04- O sim pelo não (Alcyvando Luz - Carlos Coqueijo)
05- Fuga e antifuga (Kriger - Vinicius)
06- São os do Norte que vem (Capiba - Ariano Soassuna)

Lado 2 (Rogério Duprat):

01- Alegria, alegria (Caetano Veloso)
02- Ponteio (Edu Lobo - Capinan)
03- Roda viva (Chico Buarque de Hollanda)
04- Maria, carnaval e cinzas (Luiz Carlos Paraná)
05- Gabriela (Maranhão)
06- Domingo no parque (Gilberto Gil)
 

terça-feira, 9 de junho de 2015

As 10 canções medalha de ouro - Paul Mauriat e Erlon Chaves (CBD/MIT-Phillips - 1972)


          Download aqui

     Dois maestros/arranjadores já retratados aqui no Blog foram responsáveis por um projeto especial, em que juntaram-se 10 das mais belíssimas canções da MPB, escolhidas pelo saudoso apresentador Flávio Cavalcanti e toda a sua equipe de produção, em belíssimos arranjos instrumentais, metade encabeçada por PAUL MAURIAT, um dos maiores maestros e arranjadores do mundo e verdadeiro admirador da música brasileira, e a outra metade sob a batuta de ERLON CHAVES,cantor, maestro e arranjador de nível internacional.
     Reproduzo aqui o pequeno texto contido na contra-capa do LP, assinado por Flávio Cavalcanti:
     " Aqui estão, gravadas para o Brasil e para o mundo, as 10 músicas mais belas de 1972. Assim as elegeu um grupo constituido por mim, pela minha equipe, por jornalistas, musicólogos e críticos musicais. Ei-las primorosamente gravadas, em parte, por PAUL MAURIAT, que lhes abre a porta do mercado internacional com o prestígio de sua grande orquestra, e magnificamente gravadas, em parte, pelo nosso maestro ERLON CHAVES, que garante a presença do moderno músico brasileiro neste disco de destinação mundial.
     Eis a maneira que encontrei para mostrar a todos os povos, a maravilhosa música exportável do Brasil."
                                                              Flávio Cavalcanti

     Esse é mais um presente do Blog CULTURA CABESOUND para os aficcionados pela música de qualidade!!!

Ficha técnica

Coordenação de produção: Flávio Cavalcanti Jr (TV Estúdio)
Direção de produção: Mazola
Coordenação musical: Roberto Menescal e Gerard Gambus
Estúdios: Des Dames (Paris - França) e Phonogram (Rio - Brasil)
Engenheiro de som: Dominique Poncet (França), Ary e Luigi (Brasil)
Assistente: Phillippe Lerichomme
Corte: Joaquim Figueira

Músicas

Lado 1 (PAUL MAURIAT):

01- Casa no campo (Zé Rodrix - Tavito)
02- Amada amante (Roberto Carlos - Erasmo Carlos)
03- Presepada (Antonio Carlos - Jocafi)
04- Naquela mesa (Sergio Bittencourt)
05- Viagem (João de Aquino - Paulo Cesar Pinheiro)

Lado 2 (ERLON CHAVES):

01- Dona Chica "Francisca Santos das Flores" (Dorival Caymmi)
02- Águas de março (Antonio Carlos Jobim)
03- Como 2 e 2 (Caetano Veloso)
04- Construção (Chico Buarque de Hollanda)
05- Testamento (Toquinho - Vinicius de Morais)

     

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano - Os anjos cantam Vol 2 (Odeon - 1963)


          Download aqui

     Trago mais uma vez para o Blog Cultura Cabesound esse verdadeiro presente que é ouvir as vozes de NILO AMARO E SEUS CANTORES DE ÉBANO.
     Depois do grande sucesso de OS ANJOS CANTAM (1962), graças principalmente às canções Leva eu sodade e Greenlieves, a Odeon resolveu apostar suas fichas nesse segundo volume de OS ANJOS CANTAM, em 1963. Contando com os mesmos elementos vocais do primeiro volume, influenciados principalmente pelos corais gospel norte-americanos, mas com musicalidade típicamente brasileira, esse disco também acabou por se tornar um grande clássico, graças à UIRAPURU, verdadeira pérola do cancioneiro regional. Os belos arranjos musicais ficaram a cargo do maestro Lyrio Panicali. Mais um belíssimo disco!!!

Equipe de produção artístico fonográfica realizadora deste disco

Direção artística: José Ribamar
Direção musical: Lyrio Panicali
Coordenação artística: Romeo Nunes
Assistente de estúdio: Paulo Tito
Direção técnica: Z.J. Merky
Técnico de som: Ademar R. da Silva
Técnico de equalização e corte da matriz: Reny Rizzi Lippi
Lay-Out: Mafra
Produtor fonográfico: Indústrias Elétricas e Musicais Fábrica Odeon S/A

Músicas

Lado 1:

01- Vaqueiro prevenido (Jacobina - Manoel Macêdo)
02- A lenda do Rio Amazonas (Jairo Aguiar)
03- Quando morre o amor "Quand l'amour est mort" (Pierre Delanoe - Gilbert Becaud - Versão: Romeo Nunes)
04- Suas mãos (Antonio Maria - Pernambuco)
05- Maldito o homem que confia no homem (Nilo Amaro)
06- Tammy (Jay Livinston - Ray Evans - Versão: Othon Russo)

Lado 2:

01- Urutau (Murilo Latini - Jacobina)
02- Nobody knows the trouble i've seen (Nat King Cole - Gordon Jenkins - Adaptação: Sy Oliver)
03- Uirapuru (Murilo Latini - Jacobina)
04- Devaneio (Djalma Ferreira - Luis Antonio)
05- Despreocupadamente (Freddy Chateaubriand - Vinicius de Carvalho)
06- Ellie Lou "You left me there in Charleston" (Loose - Sigman - Olias - Versão: Romeo Nunes).

 

sábado, 6 de junho de 2015

Tito Madi - Canção dos olhos tristes (Columbia - 1961)



         Download aqui

     O Blog Cultura Cabesound, sempre reverênciando a boa música e seus grandes compositores e intérpretes, abre seu espaço dessa vez para aquele que é considerado um dos grandes cantores e compositores românticos brasileiros de todos os tempos e, junto a Johnny Alf (1929 - 2010) o grande precursor da Bossa Nova: TITO MADI. 


      Filho de imigrantes árabes, Chaukki Maddi nasceu no município de Pirajuí, São Paulo, em 12 de julho de 1929. Cresceu em um ambiente musical, ouvindo o alaúde de seu pai e o violão e o bandolim de seus irmãos mais velhos. Aos 10 anos de idade já tocava violão e se apresentava em festas do grupo escolar de sua cidade natal. Em 1946, trabalhou com os irmãos no serviço de alto- falantes "A voz de Pirajuí" e, no ano seguinte, na rádio local, exercendo as funções de programador, locutor, redator e cantor. Sua fase de compositor começou no final da década de 40 quando, em 1949, compôs sua primeira música, intitulada "Eu Espero Você".  No ano seguinte, integrou o grupo amador Estudantes Alegres, organizando shows musicais na cidade. Em 1952, já com o nome artístico Tito Madi mudou-se para São Paulo, indo trabalhar na Rádio Tupi, onde viu lançados seus primeiros compactos como cantor e compositor, alcançando relativo sucesso com o samba "Não Diga Não", pela Continental.
     Em 1954, mudou-se para o Rio de Janeiro para trabalhar na TV Tupi, mas continuou compondo e cantando em boates e rádios. Em 1957 lançou seu trabalho mais conhecido, a valsa CHOVE LÁ FORA. O sucesso da canção abriu caminho para o lançamento do seu primeiro lp pela Continental, intitulado CHOVE LÁ FORA e no qual é acompanhado pelo pianista Ribamar e o seu conjunto. A música teve, ainda, uma versão em inglês, com o nome "It's Raining Outside", gravada por Della Reese e The Platters, além de vir a ser regravada pelos mais diversos artistas. Em seu lançamento na América vendeu mais de 1 milhão de cópias. Tito chegou inclusive a ser convidado a participar de uma temporada de seis meses com The Platters pela Europa, mas por insegurança acabou recusando, fato esse que ele lamenta até hoje. Em 1959, muda para a gravadora Columbia Records e passa a trabalhar com o maestro Radamés Gnattali. Em 1961 lança por esta gravadora o LP CANÇÃO DOS OLHOS TRISTES, que inicia uma parceria de Tito Madi com o maestro Lyrio Panicali, que se mantém por um bom tempo.
      Em início de carreira, o cantor Wilson Simonal gravou várias músicas suas nos seus primeiros compactos, culminando com a gravação de BALANÇO ZONA SUL no seu álbum de estréia WILSON SIMONAL TEM ALGO MAIS, em 1963, obtendo êxito radiofônico e tornando-se seu primeiro grande sucesso. A proximidade com a gravadora de Simonal faz com que Tito mude-se para a EMI-Odeon, continuando a trabalhar com Lyrio Panicalli, mas também com o jovem Eumir Deodato. Ficaria na Odeon até 1976 (com breve passagem na RCA Victor, em 1968), sempre com lançamentos com boas vendagens e compondo novas músicas.  A partir de então, seus discos e músicas inéditas não são lançados com a mesma frequência de antes, mas continua fazendo shows regularmente, se apresentando inclusive fora do país.
     Entre os anos de 1999 e 2000, Tito Madi passa por sérios problemas de saúde, tendo inclusive de operar o coração, mas acaba se recuperando posteriormente, lançando em 2001 o CD ILHAS CRISTAIS, com 17 faixas, sendo dez de sua autoria, com arranjos de Alberto Chimelli e Chiquito Braga, com exceção da faixa "Dançador", de sua parceria com Paulo César Pinheiro, arranjada por Severino Filho e com a participação de Os Cariocas na gravação e "Noite de ficar sozinho", de Luiz Cláudio, com arranjos de Maurício Einhorn. Em 2005, além de fazer show na Sala Baden Powell, em Copacabana acompanhado do violinista mineiro Chiquito Braga, gravou com o músico Gilson Peranzzeta o CD "Tito Madi e Gilzon Peranzzeta" que contou com sete, das suas 80 músicas inéditas. No mesmo ano, enviou ao jornal "O Globo" uma carta de protesto dirigida às Rádios e gravadoras contra o descaso e alijamento da programação dele e de cantores e compositores de sua geração. Em 2007, apresentou com a cantora Anna Condeixa o show "As noites prometem Romance" e  "Balanço na Zona Sul do Rio" apresentado no Vinicius Piano Bar em Ipanema. Em 2008, outra vez passa por problemas de saúde, sofrendo um AVC, que faz com que no período de recuperação ele fique recluso.
     

 Finalmente em 2011, aos 81 anos finalizou a gravação de um novo CD que contou com arranjos de Gilson Peranzetta e participações especiais de Mauro Senise e Chiquito Braga, CD este que foi lançado apenas agora em 2015, com o título QUERO TE DIZER QUE TE AMO, pelo selo Ponto G e gravadora  Fina Flor. O show de lançamento foi realizado na Sala Baden Powel, com lotação esgotada.  Apresentado por Gilson Peranzetta, o cantor, em cadeira de rodas, comentou as músicas, mas não cantou nenhuma composição. 

Tito Madi ainda toca e compõe nos teclados, apesar do AVC ter lhe deixado sequelas, como a perda dos movimentos do lado esquerdo do corpo e algumas falhas de memória, mas nada que lhe tire o brilho, o talento e a vontade eterna de cantar e compor o amor. A melhora gradativa da voz faz com que ele tenha esperança em voltar aos palcos para dessa vez interpretar as canções de QUERO TE DIZER QUE TE AMO e seus eternos grandes sucessos, como CHOVE LÁ FORA e BALANÇO ZONA SUL, encantando como sempre seu público mais do que fiel.
     No aguardo desse maravilhoso retorno aos palcos, o Blog Cultura Cabesound tem a alegria de prestar essa singela homenagem, dando como presente esse belíssimo CANÇÃO DOS OLHOS TRISTES, lançado em 1961, que encanta pela ótima qualidade de gravação, belas canções e arranjos musicais ultramente bem cuidados de Lyrio Panicali, emoldurando a belíssima voz de Tito Madi, que é sem dúvida nenhuma um dos grandes cantores e compositores românticos não apenas do Brasil, mas também do mundo. Deleitem-se a vontade!

Músicas

Lado 1:

01- Canção dos olhos tristes (Tito Madi)
02- Chorou chorou (Luis Antonio)
03- Graças a Deus você voltou (Tito Madi)
04- Prá você (Hiato de Almeida - Meira Guimarães)
05- Presente do céu (Lyrio Panicali - Fernando Cesar)
06- Até quando (Gilberto Panicali - Tito Madi)

Lado 2:

01- É fácil dizer adeus (Tito Madi)
02- Tanto amor (Luiz Bonfá - Reinaldo Dias Leme)
03- Canção de sorrir... de chorar (Tito Madi)
04- Onde andará minha saudade (Tito Madi)
05- Eu queria sonhar (Esther Delamare)
06- Nem um adeus (Tito Madi)