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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ronnie Von (CBD/Polydor – 1973).

Ronnie 73
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Link reativado em 09/01/2013

     Mais uma vez RONNIE VON marca presença aqui no CULTURA CABESOUND, desta vez com o LP que marcou o fim de sua passagem pela CBD, no ano de 1973.
     Ao contrário do que muitas pessoas dizem por aí, este disco, junto ao lançado em 1972 (já postado no Blog), não tem nada de brega. Tudo bem que, com a tentativa fracassada de usar em seu repertório um estilo mais voltado ao Psicodelismo, inicialmente em Ronnie Von nº 3 (1967) e finalizado em A MÁQUINA VOADORA (1970), Ronnie passou a gravar discos, como ele mesmo declarou em entrevistas, para cumprir contratos, deixando na maioria das vezes de gravar o que ele mesmo gostaria. A verdade é que, o Ronnie destes dois LP’s (72 e principalmente este de 73) trazia consigo talvez um pouco de revolta por não poder seguir um caminho musical que ele almejava, e, essa revolta passou a ser usada em prol de suas interpretações, dando-lhes um estilo mais rocker, mais vigoroso. Esse LP é um belo exemplo disso.
     Arnaldo Saccomani, diretor de produção dos discos de Ronnie desde A MÁQUINA VOADORA e testemunha pessoal da tal tentativa frustrada de mudanças de rumo musical, pois trabalhou com ele desde o primeiro LP lançado em 1966, nesse disco aqui parece ter dito a Ronnie, em tom de incentivo: “- A gravadora te sacaneou, te boicotou, agora que você está de saída vou lhe oferecer todas as armas para você dar o troco à eles (CBD). Dê o melhor da sua interpretação e mostre o que eles estão perdendo!!!”. Saccomani então caprichou na produção do disco e, Ronnie se “entregou de corpo e alma” na interpretação das músicas, mesmo aquelas que possivelmente não eram do seu agrado, mas que tinham apelo comercial, gerando então um dos melhores LP’s de sua carreira.
     O grande sucesso radiofônico do disco foi “Banda da Ilusão”, de autoria de Alberto Luiz, música esta notadamente um retorno ao estilo “A praça”. “Gira-girou”, de Adilson Godoy, foi uma repetição ainda mais caprichada e cheia de guitarras do sucesso “Cavaleiro de Aruanda”, de 1972. Ronnie dá início aqui a uma parceria de sucesso com Tony Ozanah, que foi um dos membros do conjunto Beat Boys (que acompanhou Ronnie em algumas faixas de Ronnie Von nº 3) e foi também autor de “Cavaleiro de Aruanda”. O saudoso Zé Rodrix deu sua luxuosa contribuição em dois arranjos musicais: no rockasso “(As coisas vão e voltam) mas acabam em Rock and Roll” e em mais 3 belíssimas faixas e deu à Ronnie o privilégio de gravar “Essas coisas acontecem sempre”, música de sua autoria em parceria com Tavito (Zé Rodrix tem participação especial não creditada na faixa, pois é dele a contagem inicial contida nessa gravação). O grande Ivan Lins também contribuiu com o arranjo musical e a composição, em parceria com Ronaldo Monteiro de Souza, do gospel “Velho sermão”.
     Ou seja, é um disco com vários elementos que agradam ao ouvinte do início ao fim e que com certeza irão agradar a você, que curte boa música e que nesse momento está lendo essa postagem e não perderá a oportunidade de conhecer mais um pouco da carreira do “Pequeno Príncipe”. Mais um presente do Blog CULTURA CABESOUND!!!

Dados do disco

Direção de Produção: Arnaldo Saccomani
Direção de estúdio: Arnaldo Saccomani, Zédu, Marco Antonio Galvão
Técnico de gravação: Marcus Vinicius, Flavinho Augusto
Estudio: Eldorado – São Paulo
Arranjos: Zé Rodrix “Essas coisas acontecem sempre” e “(As coisas vão e voltam) mas acabam em Rock and Roll”; Zé Paulo Soares “Banda da ilusão” e “Você se foi”; Ivan Lins “Velho sermão”; Capacete “Amores perdidos no ar”, “Deus Sul-Americano” e “Ana Maria”; William Verdaguer “Linda morena”; Tony Ozanah “Gira-girou”, “Os frutos do amor” e “Santa Maria”.
Corte: Joaquim Figueira
Todas as fotos: Peninha Imagem

Músicas

Lado 1:
01- (As coisas vão e voltam) mas acabam em Rock and Roll (Ronnie Von – Tony Ozanah)
02- Banda da ilusão (Alberto Luiz)
03- Gira-girou (Adilson Godoy)
04- Velho sermão (Ivan Lins – Ronaldo Monteiro de Souza)
05- Linda morena (William Verdaguer)
06- Deus Sul-Americano (Ronnie Von – Tony Ozanah)

Lado 2:
01- Santa Maria (Ronnie Von – Tony Ozanah)
02- Você se foi (Helio Matheus)
03- Essas coisas acontecem sempre (Zé Rodrix – Tavito)
04- Ana Maria (Arnaldo Saccomani)
05- Amores perdidos no ar (Ronnie Von – Tony Ozanah)
06- Os frutos do amor (Tony Ozanah).

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Zé Rodrix – Quando Será? (Emi-Odeon – 1977).

Quando ser
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Link reativado em 30/03/2015

     Trago hoje no Cultura Cabesound mais um grande sucesso do inesquecível ZÉ RODRIX: QUANDO SERÁ?, lançado em 1977, que teve Direção de Produção de Miguel Plopschi e Arranjos de Miguel Cidras, e, como é citado na contra-capa, a inestimável e total colaboração de Roberto Livi.
     O texto que apresentarei aqui foi escrito pelo próprio Zé Rodrix originalmente em Castelhano e publicado no envelope interno do LP. Nesse texto poderão ser identificados técnicos e músicos que participaram da concepção desse trabalho num todo. É um texto de fácil tradução, por isso o reproduzo aqui na íntegra, também em Castelhano:
     “(notas de un caderno de viagem)
     Y en la capa una foto de un hombre con su traje de domingo / y se passaran casi 3 meses entre composición, grabación y mixagem / y se debe dançar, pero se debe pensar / y Milton Miranda fue el Director Artistico / y devemos tener muchas  frutas tropicales , pero nunca bananas,  que són frutas muy esclavas / y Mihail Plopschi hice la Dirección / y tomamos casi 120 horas para el trabajo de studio / y Roberto Livi fué la más indispensable de todas las figuras / y el traje deve ser blanco-paz-futura / y gracias a la cocina, con Paulo César, Luizão, Paulinho Braga con sus botinas, Hermes, su successor Ariovaldo, el galante Dazinho, Augusto Cesar, Marcello Sussekind, Cláudio Gabis, con ricas vibracciones de su sitar fantástico / y QUANDO SERÁ que estaremos todos como el hombre  de la capa / y los técnicos fueron el nocturno Roberto y el vespertino Dacy / y todos conocen al menos un DONO DA VERDADE, porque lo veen casi siempre, en la calle, en la casa, en la oficina, en la televisión (entre el Jornal Nacional y la novela de las ocho) / y Miguel Cidras hice ricos arranjos para completar el clima / y usted conosceun chico como ese de QUANDO SERÁ?, porque lo encuentra en las quintas-feiras a la noche quando ambos están haciendo sus apuestas en la Loteria Esportiva y conoci  el fantástico Pinochio, con mil histórias de una Latinoamérica ativa y no passiva / y la mixagen tomó 2 semanas y otros tantos dias , con Serginho en los botones , bajo la engenharia de Jorge Teixeira y eventuales comentários de Nivaldo / y a mi no me griten, porque el estranjero servirá el nacional, como el antigo sirve el nuevo / y yo vi esse niño muy loco en la puerta de su ex-namorada gritando DEVOLVE MEUS LP’S con todas sus fuerzas  / y Osmar hice el corte, con una santa paciência / y ahi entra el gorilla / y todos hablan de los ANIMAIS, sin saber que estamos en la misma jaula / y Carlinhos, Dudú, Ralph, Rita, Heleninha,  Vivian, juntamiente con José Luiz  cantaran todo gracias a el expresso ferroviário Rio de Enero – San Pablo / y Salmiro Sardiña llevo las letras y devolvió buenas nuevas / y Pinochio és otra de las personas muy simpáticas que Roberto Livi tornó indispensable / y la ARCA DE NOÉ és una tentativa de salvar, a lo menos, mis valores de formación , con vistas a un dilúvio que no sé, no sé… / y Paulo Moura hice un lindo solo de sax, 50% modernito, 50% recuerdo de Dancing Avenida, y el resto puro corazón / y Ladimar, el peruano, montó las fitas y el disco, para que tuviera un orden menos lógico-formal / y ÁGUA QUE NÃO VAIS BEBER és una guajira, con una letra intencionalmente bucólica y campesina / y gracias a George Amiden por la melodia de CASAMENTO, ese hino de la classe média anterior a la maioria virtual / y a mi no me griten, porque soy un utilitarista / y Miguel Cidras,  arranjador, tocó muchos pianos y clavinetas y tumba’candombe y se olvidó que después de 3 viene 4 / y EU NÃO FUI BANDIDO O TEMPO TODO és una defesa del marido de essas mujeres que todos conocimos / y los músicos de la Orquestra Cubanacan de Ritmos Latinos, participantes en el disco, son: el spalla Pareschi, Zé Alves, Aizik, Piersanti, Carlos Eduardo, Walter Hack, Pascualino (violinos), Penteado, Stephany, Murillo, Zé Lana (violas), Peter, Alceu (cellos), Sandrino (baixo), Maurílio, Heraldo, Mozart (trumpetes), Zé Bodega, Juarez, comendador Aurino (saxofones), Paulo Moura (sax alto y soprano), Jorginho (sax alto y flautin), Edmundo Maciel, Jessé, João Luiz, Macaxeira (trombones), Svab, Toninho (trompas) muy salerosos / y BAILA SALSA és un brasileño perplexo porque, para hacer amor con la portoriqueña , tuve que hacerlo en inglés, por razones que, no sé, no sé, no sé… / y Paulo Roberto hice la capa con una sola mano, porque Alexandre la fotografó con várias, gracias a Edison (Le Mabese) y Pepita, la Visagista / y FOI VOCÊ QUEM NOS APRESENTOU es un caso verdadero que comigo se pasó / y gracias a Toninho y Formiga por la sonoplastia / y SE O CANTOR CALAR és un homenagen a Chico Buarque de Hollanda, a quien admiro como el homble que sabe decir, y siempre lo dice / y a mi no me griten, porque digo las cosas, porque digo las cosas bajo una cara alegre y dançante, pero digo de la misma manera / y gracias a Livi / y gracias a Norma, con todo su cariño, consciência, amor, certeza de un futuro mejor, apoyo, una casa linda, paz de espiritu, camaraderia, antúrios, palabras certas, análise, más amor, vida / y GUANTANAMERA resume todo / y Mihail Plopschi y Miguel Cidras y Pinochio / y Marya, Jo-Joy, Marcella, Monik y Marcos (presidente del Club de Los Amigos de Ramayana) / y no frustre un músico, porque así lo transforma en crítico de música, /  no sintetizadores, again / y viva Nonato con sú café / Y NO NOS OLVIDÉS QUE EL BRASILEÑO ÉS LA LENGUA MAS LINDA DE TODO EL MUNDO / y, como forma és ferramienta a mí no me gríten, porque lo que importa és el objetivo, no la manera / y indigna-te con lo que no te agrada / y eres muy hermano, aún que no locreas / y el Brasil és mucho maior que la soma de sus partes / y existe una Latino América mucho maior que la soma de sus partes / y un hombre sin brazos, o piernas, o ojos és un hombre / y un hombre sin ideas o lengua, no lo és / y viajar por esta tierra nos puede enseñar muchissimo, quando se conosce los habitantes / y hay vida inteligente en los propietários? /  
                                                                                            18 Jul 1977
                                                                                                                            Zé Rodrix “.
     Mais um presente para você, que me dá a alegria de visitar o Blog Cultura Cabesound à procura de música de qualidade!!!
Músicas
Lado 1:
01- Quando será (Zé Rodrix – Livi)
02- Eu não fui bandido o tempo todo (Zé Rodrix – Livi)
03- Arca de Noé (Zé Rodrix)
04- Devolve meus LP’s (Zé Rodrix – Livi)
05- Guantanamera (Wolfe – Marti)
06- Casamento (Zé Rodrix – Jorge Amiden)
Lado 2:
01- O dono da verdade (Zé Rodrix – Livi)
02- Animais (Zé Rodrix – Lamis)
03- Foi você quem nos apresentou (Zé Rodrix – Ramos)
04- Baila salsa (Zé Rodrix – Miguel)
05- Água que não vais beber (Zé Rodrix – Livi)
06- Se o cantor calar (Zé Rodrix – Felipe)

sábado, 5 de novembro de 2011

Trilha Sonora Original da Novela O Primeiro Amor (Som Livre - 1972)

OPrimeiroAmor

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Link reativado em 02/04/15

     Voltando à ativa após algum tempo sem atualizações, decidi que o post desse retorno seria de mais uma trilha sonora de novela. Dessa vez o Blog Cultura Cabesound relembra um dos grandes sucessos televisivos do início da década de 70: O PRIMEIRO AMOR, novela de autoria de Walter Negrão e dirigida por Walter Campos e Régis Cardoso, exibida na REDE GLOBO DE TELEVISÃO de 24 de janeiro a 17 de outubro de 1972, totalizando 228 capítulos. Foi a primeira novela das 19 hrs a ter também uma trilha sonora internacional. Mas, o que o Blog apresenta à vc, amigo(a) que está nesse instante nos visitando é a trilha sonora nacional, toda composta por Antonio Carlos e Jocafi, com algumas parcerias com Ildázio Tavares, incluindo o tema de abertura.

     
     A história (trama) principal da novela era focada no personagem Prof. Luciano Lima, vivido pelo ator Sérgio Cardoso. Ele chegou à cidade fictícia de Nova Esperança para assumir a direção de um colégio. Viúvo, ele contratou a governanta Paula (Rosamaria Murtinho) para tomar conta de seus 4 filhos: Junior (Herivelto Martins Jr), Babi (Suzana Gonçalves), Zizi (Rosana Garcia) e Rui (Marco Nanini). Luciano e Paula acabaram por se apaixonar, mas o romance encontrou forte resistência dos filhos, principalmente de Babi, a filha mais rebelde.

     No colégio, o Prof. Luciano também encontrava dificuldades, pois sua antiga namorada, a professora de inglês Maria do Carmo, vivida por Tônia Carrero, fazia o que estava ao seu alcance para lhe tirar o cargo de diretor. Alunos desajustados e rebeldes, liderados pelo motoqueiro Rafa (Marcos Paulo) também eram a dor de cabeça de Prof. Luciano, pois tumultuavam completamente o ambiente escolar. Para ajudar o Prof. Luciano a lidar com esse problema, surgiu a psicóloga Giovana (Aracy Balabanian). No decorrer da trama, formou-se um triângulo amoroso entre Luciano, a governanta Paula e a psicóloga.

    Mas era na oficina de bicicletas de Nova Esperança que trabalhava uma dupla de personagens que acabou por se tornar a mais querida da trama: Shazan e Xerife. Shazan (Paulo José) era um dos filhos de Seu Quinzinho (Sadi Cabral) e Dona Julia (Elza Gomes) e Xerife (Flávio Migliaccio) era o seu melhor amigo. Juntos criaram invenções malucas como a "camicleta", cruzamento de caminhão com bicicleta. Na camicleta a dupla deixou Nova Esperança no final da novela, iniciando uma jornada em busca da peça mágica que permitiria aos dois a construção de uma bicicleta voadora. A dupla Shazan e Xerife era responsável pelos momentos mais engraçados da trama, tornando os personagens muito queridos principalmente pelo público infantil, tamanho sucesso deu à dupla um seriado próprio: SHAZAN, XERIFE & CIA, também exibida na REDE GLOBO, entre o final de 1972 e 1974. A dupla de personagens retornou em um capitulo da novela ERA UMA VEZ (1998), também escrita por Walter Negrão, como uma forma de homenagear os atores Paulo José e Flávio Migliaccio.

    Durante a trama de O PRIMEIRO AMOR um fato abalou elenco e público: Faltando apenas 28 capitulos para o final da novela, no dia 18 de agosto de 1972 um ataque do coração tirou a vida do ator Sérgio Cardoso, o Prof. Luciano. Leonardo Villar, amigo pessoal de Sérgio Cardoso ainda dos tempos do teatro de comédia, foi o ator escolhido para viver o Prof. Luciano nos capitulos que restavam. A novela também marcou a estréia de Aracy Balabanian na REDE GLOBO, após o sucesso de seus personagens nas novelas da TV TUPI, principalmente na novela NINO, O ITALIANINHO.

     A trilha sonora apresentada aqui no CULTURA CABESOUND é de muito bom gosto. Toda composta pela dupla Antonio Carlos e Jocafi, famosa por sua participação no Festival Internacional da Canção de 1971 com a música DESACATO e sucesso absoluto de execução nas rádios do país naquele ano de 1972 com o samba VOCÊ ABUSOU. A trilha incluia também parcerias da dupla com Ildázio Tavares, como o tema de abertura da novela, interpretada pelo QUARTETO FORMA. Mais um presente de qualidade do Blog CULTURA CABESOUND.

FICHA TÉCNICA DA NOVELA "O PRIMEIRO AMOR":

NOVELA DE Walter Negrão
SUPERVISÃO DE Daniel Filho e Ziembiski
DIREÇÃO DE Regis Cardoso
CORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO Luiz Nardini
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Roberto Brandão
EDITOR DE TV Ubiratan Martins
DIRETOR DE ARTE Mario Monteiro
CENOGRAFIA Ricardo Teixeira e Lenin Peñna
MAQUIAGEM Erick Rzepecki
SUPERVISÃO DE OPERAÇÕES Alpheu de Azevedo
FIGURINOS Carlos Gil
SONOPLASTA Roberto Rozemberg
DIREÇÃO DE TV Reinaldo Boury

ELENCO: Sergio Cardoso, Tônia Carreiro, Paulo José, Rosamaria Murtinho, Nívea Maria, Sadi Cabral, Jardel Mello, Roberto Pirillo, Djenane Machado, Rosana Garcia, Herivelto Martins Filho, Ângelo Antonio, Sergio Mansur, Marcos Paulo, Renata Sorrah, Elza Gomes, Suzana Gonçalves, Reinaldo Gonzaga, Murilo Nery, João Luiz, Ubiratan Martins, João Zacharias, Marco Nanini.
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: Célia Biar e Flávio Migliaccio como XERIFE.

FICHA TÉCNICA DA GRAVAÇÃO:

COORDENAÇÃO GERAL João Araujo
PRODUÇÃO MUSICAL Eustaquio Sena
ARRANJOS Walter Branco
LAYOUT Joel Cocchiararo 

Músicas

Lado 1:

01- Hey Shazan - Osmar Milito e Quarteto Forma (A. Carlos - Jocafi - I. Tavares)

02- Desmazêlo - Maria Creuza (A. Carlos - Jocafi - I. Tavares)

03- Mariana - Eustaquio Sena (A. Carlos - Jocafi)

04- Perambulando - Golden Boys (A. Carlos - Jocafi)

05- Cada segundo - Os Vips (A. Carlos - Jocafi)

06- O primeiro amor - Quarteto Forma (A. Carlos - Jocafi - I. Tavares)


Lado 2:

01- Encabulada - Osmar Milito e Quarteto Forma (A. Carlos - Jocafi)

02- Distorção - João Luiz (A. Carlos - Jocafi - Renato Lobo)

03- Saque saque - Betinho (A. Carlos - Jocafi - I. Tavares)

04- Fogo de lenha - Jacks Wu (A. Carlos - Jocafi - I. Tavares)

05- Podes crer - Osmar Milito e Quarteto Forma (A. Carlos - Jocafi)

06- Cadê você - Luis Roberto (A. Carlos - Jocafi)

07- Amarelinha - Paulo José e As Menininhas do Colégio (A. Carlos - Jocafi - I. Tavares)